2 de junho de 2011

Crochê

Ninguém tem certeza de quando ou onde o crochê surgiu. Mas ele só começou a ser fortemente difundido em 1800 quando a francesa Riego de La Branchardiere desenhou padrões que podiam ser facilmente duplicados e publicou em livros para que outras pessoas pudessem começar a copiar os desenhos.

A partir dessa época o crochê foi usado como uma forma mais barata de fabricação de renda. Contudo, o estigma de imitação de um símbolo de status em vez de uma técnica artesanal com valor próprio prejudicou a sua difusão. Quem podia comprar renda feita com as técnicas mais antigas e caras desdenhava o crochê como sendo uma cópia barata.

Somente após a II Guerra Mundial o interesse pelo crochê retornou, como parte do movimento baby boom, que estimulava os valores domésticos e as técnicas artesanais feitas em casa. Mesmo assim, ele ainda era visto como “coisa de dona de casa”.



Com o movimento hippie da década de 60, a nova geração popularizou os crochês coloridos e os granny squares: as mantas feitas com quadrados de crochê. A popularidade declinou um pouco nas décadas recentes, apesar de haver uma legião de seguidores (principalmente seguidoras) fiéis.


Felizmente, nos últimos anos, esta e outras artes manuais têm encontrado seu lugar ao sol. Hoje existem inúmeros blogs dedicados ao crochê e tricô, e os trabalhos manuais estão começando a receber o devido valor como técnica artesanal e de arte.


Os trabalhos atuais são mais criativos e modernos e estão presentes nos acessórios, vestuários, artigos para casa e até mobiliário.

O designer italiano Stefano Pirovano, por exemplo, reproduz o desenho do material na linha Crochet vendida na Bysteel. Os objetos são feitos predominantemente de alumínio pintado, e têm forma de gazebo, biombo, abajur, banco e poltrona... um mais lindo que o outro.




Fonte:
historico: almacarioca
imagens: wikinoticia, whipup, superziper


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